Momento Espírita
Curitiba, 29 de Março de 2024
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Todos estamos sujeitos a certas doenças, as famosas viroses que, de vez em quando, nos infectam. Elas são provocadas por vírus, algo absolutamente comum em nossa vida.

Deixam-nos com dor de cabeça, mal-estar, febre. Por vezes, os efeitos são tão fortes que nos exigem forçado repouso, tratamento eficaz.

Nosso corpo está sujeito ao ataque desses organismos vivos.

Mas, nos tempos que vivemos, estamos percebendo que não é somente o nosso corpo que está sujeito a ser contaminado por vírus. Os nossos computadores, nossas máquinas de trabalho também estão.

É praticamente impossível conhecer alguém que nunca tenha tido problema com algum vírus de computador.

Naturalmente estamos falando de vírus diferentes. Os que agridem nossos corpos nada têm a ver com os das máquinas. No entanto, possuem o mesmo fim: prejudicar o perfeito funcionamento.

A cura é relativamente simples. Para o corpo existem os remédios prescritos pelos médicos. Uma virose mais forte chega a exigir a ação benéfica dos antibióticos.

Para as máquinas, necessitaremos de técnicos experientes para a total recuperação dos estragos provocados.

Convenhamos, no entanto, que a prevenção ainda é a melhor solução. Para o corpo é importante manter a saúde em dia, com uma boa alimentação e alguns cuidados físicos.

Quanto à máquina, um programa antivírus, sempre atualizado, para evitar eventual contaminação.

Usando essa nossa definição para vírus, como algo que nos prejudica, podemos dizer, ainda, que existe um terceiro tipo de vírus que provoca danos bem maiores.

A cura para esse não será encontrada em clínicas, farmácias, ou em lojas e sites de informática.

Referimo-nos às doenças do Espírito, que insistem em continuar vivas em nosso ser, provocando desarmonias íntimas, prejudicando inclusive aos que nos rodeiam.

Inveja, ódio, teimosia, orgulho, egoísmo são alguns dos sintomas que nos afetam quando estamos contaminados.

São essas doenças da alma que fazem proliferar os vírus do corpo e das máquinas de que nos servimos. Afinal, por trás de cada vírus de máquina há uma inteligência humana criadora, que nada mais é do que uma pessoa que está com o Espírito em desarmonia, em desequilíbrio.

Utiliza o seu tempo para prejudicar outros indivíduos, através da tecnologia.

Estando nosso corpo físico interligado ao Espírito que o comanda, é afetado pelas doenças que trazemos no Espírito, tornando-se vulnerável às enfermidades.

A cura verdadeira reside em nós mesmos. A busca pela paz, o exercício do amor a si mesmo e ao próximo são vacinas e remédios eficazes para acabar com os vírus que nos podem provocar as doenças.

*   *   *

Para o corpo ou para a máquina, os vírus podem até ser fatais. Não para o Espírito, pois é um ser imortal.

Resta então a pergunta: queremos ficar com esses tipos de vírus conosco para toda a eternidade?

Não seria tempo de nos libertarmos deles?

Para isso basta tomar uma decisão, a de substituir os vírus por virtudes.

Virtudes que nos embelezem a alma e nos garantam saúde física e espiritual.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 11.4.2020.

 

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