Momento Espírita
Curitiba, 28 de Março de 2024
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ícone Do que plantarmos, colheremos

A tarde estava ensolarada e convidava ao lazer.

No quintal, João se distraía observando os três netos a brincar com a bola.

O maiorzinho a jogou na parede, e quando ela voltou em sua direção, gritou admirado:

Olha, vovô, ela voltou para mim.

O avô aproveitou para falar de um assunto muito importante.

Vejam, meus queridos, como as Leis de Deus estão presentes em tudo o que fazemos.

Até mesmo quando brincamos, Deus nos faz perceber como elas funcionam. Ele nos dá a liberdade de jogar a bola na parede, mas a volta da bola é uma reação natural ao nosso ato.

Deus fez tudo perfeito no Universo.

E Jesus, que é o Seu Filho mais sábio, nos fala para semearmos amor para termos amor em nossas vidas.

É como se plantássemos um pé de feijão.

Os meninos, curiosos, se aproximaram. Aquilo estava ficando interessante.

Quando o pé de feijão frutificar, só poderá dar feijões, não é verdade? Assim também acontece em nossas vidas. Colheremos do que plantarmos.

Sempre que plantarmos bondade, colheremos sorrisos; se plantarmos maldade, colheremos lágrimas.

*   *   *

Toda ação gera uma reação característica que virá, logo ou mais tarde, como forma de colheita.

Assim, somos livres para a semeadura, mas somos escravos na colheita.

Para cada ação haverá uma reação correspondente e na mesma intensidade.

A Lei de Ação e Reação baseia-se num perfeito mecanismo de justiça e de igualdade absoluta, para todos.

Essas ações estão caracterizadas com o selo moral do estágio em que se situa a pessoa.

São as imperfeições ou as qualidades da alma humana que geram suas ações felizes ou equivocadas.

Não há qualquer favoritismo para quem quer que seja.

Agindo bem, teremos o mérito do bem.

Agindo mal, teremos as consequências do mal.

Os prejuízos que causarmos a outrem trarão consequências inevitáveis para nós próprios. É a Lei Divina.

Também os benefícios que espalharmos gerarão benefícios em nosso próprio caminho.

Passamos a entender, portanto, que fazer o mal, a quem quer que seja nunca será compensador, pois sempre responderemos pelo mal que causarmos.

Toda felicidade ou tranquilidade que proporcionarmos ao próximo redundará em bem para nós mesmos.

O amor e o perdão são fortes alavancas para nosso crescimento espiritual.

Por esse motivo é que Jesus nos ensinou a perdoar.

O ódio, a vingança, a perseguição contumaz a qualquer pessoa resultarão em sofrimentos ao seu próprio autor.

Somente o perdão liberta.

Sabedoria manifestamos ao optar por promover o bem, pois a reação do bem só poderá ser o bem.

O mal, por sua vez, trará consequências desagradáveis.

Sofrimentos na vida individual, social e coletiva, poderiam ser evitados se todos observássemos a Lei de Causa e Efeito, que Jesus traduziu em admirável sentença: A  cada um será dado segundo as suas próprias obras.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Ação e reação,
 de Orson Peter Carrara, publicado na revista
Reformador,
 novembro de 2004, ed. FEB.
Em 21.11.2015.

 

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