Momento Espírita
Curitiba, 28 de Março de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone Desperta

Na sua Carta aos Efésios, o Apóstolo Paulo escreve: Desperta, ó tu que dormes.

Nos textos da Boa Nova, o Mestre Nazareno e Seus seguidores nos apresentam várias situações em que o sono provocou dores e lágrimas, decepção e frustração.

No Horto das Oliveiras, enquanto Jesus permanece vigilante, em oração, o Apóstolo Pedro sucumbe ao sono.

O Amigo Celeste o desperta, pedindo para que vigie com Ele.

De quantas dores não se terá depois revestido a alma de Pedro, ao lembrar que aquela era a última noite do Amigo na Terra.

Que aqueles eram os derradeiros minutos em que estariam juntos na carne!

Lázaro mergulha no sono da morte aparente, e o Cristo o desperta, ao comando da Sua voz.

Vem para fora! – Ordena o Mestre. E, embora as tiras de pano com que se envolviam os cadáveres, Lázaro chega à porta do túmulo.

Das sombras para a luz!

A jovem filha de Jairo, chefe da sinagoga, despertou da sua letargia, pela ação da vontade do Mestre.

Ele a fez retornar ao corpo físico para testemunhar a ação da misericórdia de Deus sobre o solo planetário.

Menina, levanta! É a ordem que expressa. E a garota, abrindo os olhos, levanta-se e diz que tem fome.

O Apóstolo Paulo falava sobre a vida eterna e um jovem de nome Eutico, que assistia à palestra, dormiu e tombou de uma janela, em grave acidente.

Paulo desce os degraus, vai à rua e o atende, retornando depois para a atividade de pregação.

Dorcas, a costureira cristã, é dominada pela letargia. Encontra, no entanto, a força de vida ao despertar sob a ação do poder magnético do Apóstolo Pedro.

Ainda hoje, um agigantado contingente de almas reencarnado sob os céus do planeta, se mantém num estado de sono.

Não são poucos os que dormem sob os acolchoados da vaidade e do orgulho. Vivem pesadelos permanentes que lhes mostram o quanto estão perdidos na pauta das suas existências.

São muitos os que adormecem sobre os panos da inveja e do despeito.

Esses, envolvidos em seu egoísmo, se desesperam por sentir que o mundo avança em pleno espaço sem lhes pedir qualquer permissão.

Multiplicam-se os que vivem entorpecidos, atados a culpas, infelicitando-se durante largo período.

Existem ainda os que estão anestesiados, em pleno sono da indiferença, da agressão doméstica, da maldade e da crueldade.

Há tantos seres que ainda não despertaram para a noção de si mesmos, dos deveres que os trouxeram à Terra ou dos caminhos que precisam ser trilhados.

Seguem narcotizados por si mesmos, cheios de si, orgulhosos, frios, prepotentes.

Vivem os dias sem maiores objetivos. Atendem suas necessidades básicas, trabalham, comem, dormem.

Contudo, exatamente como no Jardim das Oliveiras, o Mestre permanece vigilante.

E nos convida ao entusiasmo por crescer, à alegria de servir e de nos renovarmos.

Toda Sua mensagem é um convite para o despertar da alma humana para a excelente vida que pulsa.

*   *   *

Viemos à Terra com o nobre objetivo de progredir.

Não nos permitamos o anestésico da indiferença, nem a sonolência das horas sem objetivos.

Estudemos! Trabalhemos! Cresçamos! Conquistemos as estrelas! Somos filhos de Deus! Persigamos a luz, chama imortal que somos todos nós.

 

Redação do Momento Espírita, com base na apresentação
do Espírito Camilo, do livro
O despertar da alma, de
Cristian Macedo, ed. Sociedade Espírita Esperança.
Em 17.6.2016.

 

Escute o áudio deste texto

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998