Momento Espírita
Curitiba, 19 de Abril de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone Rei Solar

Ele foi anunciado, por séculos, pelos profetas de Israel.

Foi aguardado como o Libertador, o Messias, o Ungido do Senhor.

Mensageiros celestes testificaram, em outros escritos, que Ele é o único ser perfeito que a Terra já conheceu.

Ele é o Mestre, o Cristo. Governador planetário, veio ter com os homens, tomando um corpo de carne e vivendo entre nós, por quase trinta e três anos.

Filho de um carpinteiro, exemplificou a lição da humildade, permitindo que Seu pai lhe oferecesse os primeiros versículos da Torá, conforme a tradição judaica.

Também se permitiu o aprendizado da experiência paterna no trato com a madeira, tornando-se carpinteiro como aquele.

As mãos que haviam moldado as formas terrestres na cooperação divina da criação do nosso planeta, se aplicaram a moldar a madeira, dando-lhe as mais variadas formas e empregos.

Exemplificando a lei do trabalho, teve oportunidade de dizer que o Pai Celeste trabalha incessantemente e Ele, o Rei Solar, igualmente trabalha.

Afirmando a necessidade da alteração de velhos códigos penais, ofereceu à adúltera a chance de reformular a própria vida, recomeçando, sem tornar a incidir no mesmo erro.

Isso, substituindo a velha fórmula da morte pela lapidação, ratificando a lição profética de que o Pai não deseja a morte do pecador, senão que ele se converta e viva.

Buscou a equivocada de Sicar, na Samaria, e à beira do poço, lhe ofereceu o conhecimento da água viva, de que Ele dispunha.

Apresentando-se como Mestre e oferecendo-se como exemplo a ser seguido, Jesus honrou o lar dos que lhe concediam a dádiva da amizade.

Esteve em casa de Pedro, em Cafarnaum, tanto quanto na chácara de Betânia, lar dos irmãos Maria, Marta e Lázaro.

E, afirmando a excelência desse sentimento, diria que o amigo dá a sua pela vida do amigo.

Ao ser preso, no Jardim das Oliveiras, ante a tentativa dos soldados de aprisionarem também os que estavam com Ele, adverte:

Deixai-os. É a mim que quereis.

Mestre da alegria, iniciou o Seu messianato em um festim que comemorava as bodas de um jovem casal.

E o concluiu com a comemoração da páscoa judaica, na alegre rememoração da libertação de um povo, exaltando a glória de Yaweh, em hinos de louvor.

Buscou os excluídos e os convidou para O seguirem. Por isso, em Jericó, se hospeda em casa de Zaqueu, o publicano e resgata a equivocada de Magdala, em nome do amor.

Rumando para o sacrifício, deixando-se levar como um indefeso cordeiro, ofertou a lição da coragem, da fortaleza moral.

Manteve-se lúcido até o fim, dizendo-nos como suporta com dignidade as dores aquele que se entrega ao Supremo Pai.

Rogou perdão a todos os que, enceguecidos pelo orgulho ou aprisionados na própria maldade, participaram do nefando ato da Sua prisão, condenação e morte.

Amor não amado, partiu legando-nos a esperança de que iria à frente para nos preparar o lugar, na Casa do Pai, onde há muitas moradas.

Desde então, contemplamos as estrelas, sonhando com os mundos que nos esperam e nos indagamos, vez ou outra:

Em que mundo, Senhor Jesus, nos aguardas?

Redação do Momento Espírita, com citação do
livro bíblico
Ezequiel, cap. 18, versículo 23.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 31, ed. FEP.
Em 3.3.2017.

 

Escute o áudio deste texto

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998