Momento Espírita
Curitiba, 29 de Abril de 2024
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ícone Anos contados com amor

Possivelmente, nada, nesta vida, seja esperado com maior ansiedade do que o termo de uma gravidez.

Enquanto os meses se arrastam, tudo é expectativa e, de modo geral, os preparativos se sucedem: o enxoval, o berço, o quarto em cores delicadas.

Uma onda de tristeza toma o coração materno quando exames detectam problemas com o bebê em gestação.

Sobretudo, quando se trata de diagnóstico de doenças difíceis, daquelas que comprometem a vida do pequenino ser.

Ou acenam com probabilidades de dificuldades de ordem física ou intelectiva.

Courtney Webber, do Reino Unido, contou que na gravidez do seu primogênito, percebeu que algo estava errado. Foi-lhe dito para não se preocupar.

No entanto, ela exigiu que os médicos investigassem e os exames genéticos mostraram que a criança era portadora de uma síndrome rara, com predominância no sexo masculino.

A doença apresenta manifestações comprometedoras à funcionalidade e ao desenvolvimento neuropsicomotor normal.

São características que interferem na participação social e realização de atividades diárias da criança.

Na segunda gravidez, o fato se repetiu e o médico aconselhou sua interrupção.

Courtney disse que sabia, em seu coração, que tinha de deixar nascer seu bebê.

Ele tinha o direito de viver como o irmãozinho, e afirmou que ela e o marido dariam a ambos a melhor qualidade de vida possível.

É assim que hoje Oscar, de três anos, e Theo, de nove meses, continuam sorrindo, embora o diagnóstico médico estabeleça que suas vidas não devem ir além dos dez anos de idade.

*   *   *

Quando o amor de mãe se encontra em sintonia com a Fonte Maior da Vida, submisso à vontade do Pai Celestial e aliado ao desejo do melhor para seu filho, esse sentimento se torna sublime.

Todos trazemos essa antena divina de comunicação com nossa realidade espiritual.

Se nos momentos difíceis, de dúvidas e incertezas, nos ligarmos aos anjos guardiães amigos, buscando identificar seus conselhos, conseguiremos, com decisões acertadas, verdadeiros saltos de progresso espiritual.

Aceitar em nossos braços e em nosso coração a alma que nos foi destinada como filho, fazendo por ela tudo o que nos for possível, é colaborar, decisivamente, para o seu reequilíbrio espiritual.

Mesmo quando a ciência, que ainda não desvendou os planos da alma, nos recomenda a fuga da situação, o amor nos permite compactuar as nossas resoluções com a Divindade.

Por isso, o amor de mãe é considerado o maior amor entre os seres humanos.

Não mede esforços frente às dificuldades da vida do filho.

O amor em si mesmo é indescritível mas, amor de mãe é fácil de se reconhecer.

Deus abençoe nossas mães, que nos permitiram vir à luz, apesar das nossas deficiências morais.

Deus abençoe as mães de filhos enfermos, com sérios comprometimentos físicos e mentais.

Mães corajosas, que aconchegam o corpo problemático no qual se aninha o Espírito em busca da própria regeneração.

Mães anônimas, cujos nomes se encontram registrados no livro do Reino dos Céus, sob as bênçãos da nossa Mãe Celeste, Maria de Nazaré.

Redação do Momento Espírita, com base em
 dados colhidos na Internet, a respeito do drama
 de Courtney Webber, do Reino Unido.
Em 12.11.2022.

 

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