Sou apenas um lápis na mão de Deus. É Ele quem me escreve.
A frase foi dita por Madre Teresa de Calcutá, que criou uma congregação para servir aos mais pobres entre os pobres.
Ficou conhecida mundialmente por seu trabalho humanitário e recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979.
Seu legado é de amor, compaixão e serviço ao próximo.
Quão felizes seríamos se nós, igualmente, nos dispuséssemos a ser um lápis na mão de Deus, instrumentos de sua vontade, traçando linhas de amor e esperança.
Amor a toda Sua Criação. Dos pequenos animais aos de grande porte, resguardando a mata, a floresta, a fim de lhes preservar o habitat. Respeitar-lhes a vida, o lar que a Divindade lhes concedeu.
Manter limpos os rios, para que a vida prolifere, em abundância. Preservar as águas para prosseguir a usufruir da sinfonia das cachoeiras, das corredeiras, dos riachos calmos que murmuram segredos, no cair da tarde.
Sermos um lápis que escreve cartas de amor. Mensagens de Deus para Seus filhos, que falam de Seu amor incondicional.
Um lápis colorido na mão de Deus, revelando a beleza divina nas cores da alegria e da paz.
Alegria de viver a própria vida, de desfrutar do calor da família, do afago dos amigos, da cortesia de estranhos.
Paz na consciência pelo dever cumprido. Das pequenas e quase insignificantes tarefas às grandiosas, que modificam a vida dos demais, que somam bênçãos de saúde.
Paz nas palavras que proferimos, nos gestos que fazemos, nas medidas que tomamos.
Um lápis colorido que pinta a vida com o verde da esperança, o branco da paz. Um lápis que descobre as cores mais belas para oferecer ao mundo, por onde passamos, por onde nos movemos.
Um lápis que escreve histórias de redenção, que transforma vidas pela simples presença, pelo sorriso, pelo olhar.
Que cura corações despedaçados com acenos de esperança, de mantras de luz, na repetição dos versículos sonoros dos textos de um Mestre da sensibilidade e do amor.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
Não vos afadigueis pelo amanhã pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.
Pedi e vos será dado. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto.
Sermos um lápis que escreve canções de louvor. Cânticos de fé, de adoração, de gratidão, que nos remetem a um estado ímpar. Algo como uma descoberta extraordinária de que somos filhos do Dono do Universo.
Do mais poderoso Ser. Infinito em Suas qualidades de justiça e amor.
Melodias que ecoam em nossos corações para se espalharem pelo mundo.
Sermos um lápis que desenha o caminho do bem, que traça rotas de bênçãos em que outros possam se beneficiar. E que desejem seguir para descobrirem, como nós, a realidade da vida que nunca morre, do bem que suplanta todo mal.
Um lápis na mão de Deus, escrevendo através de nós. Em cada traço, com cada cor, cada letra, revelando o Pai Criador, que vive em nós.
Um simples lápis direcionado pelas mãos de Deus.
Redação do Momento Espírita, com citações
do Evangelho de Mateus, cap. 6, vers. 34;
cap. 7, vers. 7 e cap. 11, vers. 29 e 30.
Em 2.5.2025
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