Momento Espírita
Curitiba, 06 de Dezembro de 2025
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O corpo, que nos constitui o instrumento de serviço, para a jornada em que nos encontramos, é uma máquina de contínuo trabalho.

Vejamos:

O cérebro trabalha para que tenhamos raciocínio.

O coração trabalha para nos sustentar.

O sangue trabalha para nosso equilíbrio.

Os nervos trabalham para que nos observemos.

As glândulas trabalham para que nos controlemos.

Os pulmões trabalham para que possamos respirar.

Os ossos trabalham para que nos levantemos.

Os cabelos trabalham nos protegendo.

O estômago trabalha para nos nutrir.

Os olhos trabalham para que possamos ver.

Os ouvidos trabalham para que ouçamos.

A língua trabalha para que nos manifestemos.

As mãos trabalham para que construamos.

Os pés trabalham para que nos movimentemos.

São muitas as forças que trabalham em nós, em nosso próprio corpo, para nos servir.

Tudo na natureza serve.

e nós? Já pensamos como temos servido a natureza, o mundo ao nosso redor e aos outros?

Certamente em nossa ocupação profissional, servimos. Temos consciência disso? Independentemente de sermos remunerados ou não, como estamos servindo nessa área de nossa vida?

E no lar, somos daqueles que mais servem ou dos que mais somos servidos?

Há tantas formas de servir dentro da família...

A família é um laboratório de colaboração. Trabalhar, lado a lado, cada um exercendo um papel num determinado momento.

Esses papéis, por vezes, se invertem, mudam, transformam-se, conforme as necessidades.

Servir dentro de casa pode estar no zelo pelo ambiente, no trato da limpeza, no cuidado com a organização das coisas.

Pode estar no bom ânimo, na solicitude, em estarmos sempre disponíveis, em nos colocarmos sempre à frente, não esperando ninguém pedir.

Pode estar quando, como companheiros, entendemos o cansaço do outro e lhe amenizamos os afazeres naquele dia específico.

Servir em casa pode estar na oração diária, quando rogamos pela proteção do lar, como guardiões, que passam de janela em janela, de porta em porta, para ver se está tudo bem fechado e protegido.

Abrindo as portas da família, encontraremos muitas outras formas de servir.

A gentileza para quem passa por nós é uma forma de servir. Servimos à harmonia do mundo ao invés de contribuirmos para o seu desequilíbrio.

A palavra encorajadora, otimista, que não se deixa abater pelas maledicências contagiantes das mídias, é um grande serviço a ser prestado.

O quanto nossa fala, nossas ideias, podem dar novo rumo às conversações inúteis, aos comentários maliciosos, às brincadeiras de sempre, que não levam a lugar algum.

Há muitas e muitas formas de servir. Que tal escolher algumas ainda hoje?

Servir a uma causa maior, a causa do amor, onde quer que estejamos.

*

Ante a lei do Senhor, o ato de servir é a luz em toda a parte.

E essa lei pede em tudo: "Ajuda agora alguém".

Assim, quem nada faz, em nada se detém.

Toda a vida auxilia. Auxiliemos também.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 38,
 do livro
Caminho Espírita, por Autores Diversos,
 psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. IDE.
Em 26.8.2025

 

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