Momento Espírita
Curitiba, 19 de Dezembro de 2025
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ícone O cartão de Natal

Os cartões de Natal já foram parte de uma importante tradição entre amigos e familiares durante a época das festas.

Acredita-se que o primeiro cartão de Natal a ser impresso e copiado para uso de outras pessoas foi criado em 1843 por Sir Henry Cole, que era funcionário público e, três anos antes, havia reformado todo o sistema postal britânico.

Naquele ano, Cole teve a ideia de criar um cartão para enviar seus cumprimentos de Natal a amigos e familiares e dar um toque alegre e carinhoso à ocasião.

Mil cópias do cartão foram impressas e criadas por Callcott Horsley, um pintor e ilustrador britânico. A imagem apresentava a família celebrando as festas, unida.

Na mesma arte, ainda podiam se ver algumas cenas com atos de caridade material, por exemplo: no lado direito, havia pessoas doando roupas aos necessitados e, no lado esquerdo, outras distribuindo alimentos.

Por fim, em destaque, na parte inferior, a inscrição: Feliz Natal e Feliz Ano Novo para você.

Além disso, dois espaços em branco para que as pessoas personalizassem a correspondência.

Foram-se os anos. Talvez muitos de nós ainda nos lembremos dos cartões que escrevemos e recebemos.

Era um momento de abrir o coração, de escrever o que vinha na alma, embalados pela emoção da lembrança do Nascimento de Jesus.

Para quem gostava de escrever, os melhores cartões eram aqueles que vinham em branco na parte de dentro, deixando que a criatividade e o amor pudessem fluir livremente.

Talvez alguns de nós guardemos cartões especiais até hoje, com a letra de amores que já não estão mais conosco.

Outros lembremos dos pés das árvores de Natal, repletos deles, como adereços. Outros ainda, das prateleiras e balcões de casa, com os cartões semiabertos - lembranças dos carinhos que recebíamos a cada final de ano.

Os mais novos possivelmente não saibam o que é isso. Na era da internet, o mundo inventou os cartões digitais, enviados por e-mail ou mensagem, mas podemos dizer que nada substitui aquelas palavras escritas de próprio punho, que no final vinham com uma bela assinatura e uma data.

Quem sabe alguns de nós não tenhamos mais nenhum desses costumes, nem mesmo as breves mensagens pelo smartphone...

Que tal, neste Natal, fazer algo diferente, um pouco saudosista? Uma experiência?

Mandar alguns cartões de Natal!

Eles ainda existem! Escolhamos umas artes bem bonitas, de preferência aquelas que lembrem o Nascimento de Jesus, pois andamos precisando de mais Jesus em nossos Natais.

Escrevamos algumas palavras de próprio punho, e enviemos ou entreguemos em mãos. Com certeza essa nossa atitude valerá mais do que qualquer lembrancinha de Natal que ofereçamos a um ou outro.

Tratemos isso como um desafio, um experimento social, se quisermos chamar assim. E aguardemos os resultados.

Precisamos de mais carinho. Nossos Natais precisam de sentimento, do resgate das relações, do cultivo do amor em todas as suas expressões.

Tenhamos certeza de que o Aniversariante ficará muito feliz com essa atitude.

Redação do Momento Espírita
 com base em matéria publicada no site
 
https://www.nationalgeographicbrasil.com,
Em 18.12.2025

 

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